Nutricionista Patrícia Martins - Equipe Bem Estar
Uma pergunta recente chegou a mim no consultório e tenho procurado respostas para ela há alguns anos, em função da minha paixão pelos Probióticos, por ser uma mãe de uma criança especial e pela minha atuação profissional na área da Nutrição Materno-Infantil.
Eis a pergunta: Você já ouviu falar em Probioticoterapia na gestação?
Antes de mais nada, é importante dizer que temos mais de 100 trilhões de bactérias no nosso microbioma intestinal e eu não tenho a pretensão aqui de dizer que tipo de Probiótico você precisa ou quanto precisa por dia. Infelizmente, tenho percebido a ansiedade de muitas pessoas em buscar algo pronto e generalistas. Quando pensamos na saúde do nosso intestino, considerado o “segundo cérebro” pela quantidade de terminações nervosas e papel na produção de neurotransmissores e células de barreira para a entrada de alergênicos, nós nutricionistas precisamos ser prudentes em alertar as gestantes que todo cuidado é pouco quando se trata de probióticos. Isso porque a ciência já nos revela caminhos que podemos assegurar na prescrição de probióticos para uma gestante, mas ele é parte de uma assistência à saúde intestinal, sendo necessário o cuidado com a alimentação e suplementação para um estado nutricional adequado para a mãe e o bebê.
Alguns estudam evidenciam que os Probióticos na gestação favorecem uma maior concentração de colônias de espécies dos Lactobacillus e Bifidobactérias, sendo benéfico para o equilíbrio do microbioma intestinal da gestante e saúde intestinal do bebê.
De forma geral, a ciência já tem mostrado uma série de benefícios para o uso de Probióticos na gestação, dentre eles eu destaco:
- Melhora das respostas alérgicas e quadros respiratórios do bebê a partir da presença de bactérias probióticas no útero materno.
- Modulação da resposta à ação da insulina para as mamães e para os bebês. Isso previne ganho de peso excessivo e também riscos na gestação como a Diabetes gestacional e alterações do metabolismo da insulina de bebês.
- Controle do ph do intestino, resultando num ambiente intestinal propício para o crescimento dos tipos de Lactobacillus e Bifidobacterium em detrimento às bactérias patogênicas.
- Melhoram a resposta do intestino às inflamações e problemas imunológicos que possam surgir na barreira intestinal das gestantes.
- Auxiliam na adequada motilidade (movimentação) do intestino, prevenindo e tratando problemas como a constipação intestinal.
Diante destes benefícios, gostaria de observar o seguinte: Quando a gestante apresenta queixas como alergias alimentares, quadros inflamatórios como diarreia, constipação intestinal recorrentes, infecções urinárias, candidíase, a escolha do tipo de espécie probiótica, quantidade e dosagem por dia deve ser estruturada de forma individualizada por um profissional médico e/ou nutricionista. Isso porque cada situação requer o uso de uma terapêutica de probióticos adequados para tratar e prevenir recorrências de cada queixa. Isso resultará em uma qualidade da gestação e condições de nascimento para o binômio mãe-filho.
Gostaria de encerrar apresentando um argumento incrível para a Gestante usar probióticos na gestação. Sabe-se atualmente que o bebê nasce com um microbioma estéril às ameaças ambientais e de exposição aos nutrientes potencialmente alergênicos ao seu intestino. Neste sentido, uma gestante que buscou uma terapêutica adequada de probióticos no pré-natal, sustentada por uma alimentação que fortaleça a manutenção do equilíbrio do seu microbioma ofertará mais saúde intestinal para o seu bebê. Isso se dará principalmente por duas vias além da oferta intestinal da mãe via placenta: Parto natural onde o bebê entra em contato físico com o canal vaginal da mãe, repleto de colônias probióticas e pela prática do aleitamento materno, um probiótico natural, 100% gratuito e amoroso entre mãe e filho.
Dúvidas ou sugestões?
Escreva para mim no email: nutricionistapatricia@equipebemestar.com.br.
Até mais!!
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A falta de apetite na infância – também chamada de anorexia ou inapetência alimentar – pode ter causas diferentes e precisamos investigar cada caso para entender o motivo ou os motivos por trás da criança rejeitar as refeições e os alimentos.
Veja as 2 principais causas que levam a criança deixar de comer.
ORGÂNICAS / FISIOLÓGICAS
- Geralmente entre 1 ano e 2 anos a criança fica com o apetite reduzido devido ao menor ritmo de crescimento comum nessa fase e que associado a maior autonomia para se movimentar e conhecer o mundo ao redor, acaba por refletir no menor interesse pelos alimentos.
- A criança adoecida também tende a ter o apetite reduzido e comer menos, sendo importante não forçar/obrigar a criança a comer (aliás, isso nunca é indicado!).
COMPORTAMENTAL
A causa comportamental engloba muitas características da rotina da criança! Alguns costumes como comer em horários irregulares; “beliscar” entre as refeições, oferecer doces ou “tranqueiras” para a criança comer no lugar da refeição e comer com distrações (como TV, celular, computador ou videogame) acabam por influenciar o apetite da criança e a reduzir a ingestão de alimentos.
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