2017 | 26 de abril
> Dietas cetogênicas acrescentam algo aos atletas de endurance?




Matéria publicada no site www.triathlete-europe.competitor.com em 6 de Outubro de 2016.

Is There Something In The LCHF / Ketogenic Diet For Endurance Athletes?
By Martin Hill

Aperte o SAP!

Dietas LCHF / cetogênica podem acrescentar algo aos atletas de endurance?


Em poucas palavras - muito provavelmente, desde que individualizada ao atleta.

Dietas com baixos teores de carboidratos e altos teores de gorduras (LCHF - Low Carb Hight Fat) não são recentes, nem uma moda passageira , no entanto, atualmente está em evidência, e os atletas de destaque a defendem, especialmente Dave Scott no mundo do triathlon. Entretanto, Mark Allen já havia adotado a dieta LCHF quando ele ganhou, e obteve seus 6 títulos no Campeonato Mundial de IM (o primeiro a bater a famosa vitória sobre o próprio Dave Scott), juntamente com a 8 x Campeã do Ironman do Havaí Paula Newby-Fraser.

Tradicionalmente, na dieta comum há a utilização de carboidratos como uma fonte nutricional, especialmente voltado para o desempenho atlético, além de estar aliada ao domínio dos interesses comerciais em promover os carboidratos como a estratégia de fonte energética (combustível) essencial para o desempenho físico.

No entanto, a recomendação / indicação do uso de carboidratos é relativamente recente - só nos últimos 60-70 anos se têm orientações nutricionais nacionais que promovem os carboidratos - e isso aconteceu por razões puramente comerciais, e não de saúde. Estas orientações com interesses comerciais (basicamente para garantir renda e lucro para as empresas envolvidas com trigo e milho) transformou o padrão de doenças de tal forma a resultar na epidemia mundial de diabetes Tipo 2, obesidade e problemas cardíacos.

Voltando ao assunto da performance desportiva, uma breve introdução quanto à forma de utilização de combustíveis pelo corpo (em linhas gerais, e quando estendida ao contexto do exercício) diz que: a chave para isso é entender que o carboidrato não é um nutriente essencial para o ser humano; ou seja, podemos viver sem comer qualquer carboidrato. No entanto, quando os carboidratos são consumidos, seu corpo irá produzir glicose e insulina.

A glicose é a forma mais simples de nutriente, e seu corpo pode facilmente converter e usá-la como energia, por isso vai ser escolhida em detrimento de qualquer outra fonte de energia. A insulina é produzida para processar a glicose, agora em sua corrente sanguínea, levando-a ao redor do corpo. Como a glicose está sendo usada como uma fonte primária de energia, a gordura corporal (e até mesmo os mais magros de nós temos reservas de gordura para sustentar vários dias de atividade) não é necessária, sendo assim em alguém que segue uma dieta rica em carboidratos, o corpo vai usar a glicose como a principal fonte de energia.

Por outro lado, a diminuição da ingestão de carboidratos, se reduzida para cerca de 50g ou menos por dia, irá introduzir um estado conhecido como cetose - este é um processo natural que os seres humanos têm evoluído para sua sobrevivência durante períodos de baixa disponibilidade de alimentos. No estado de cetose, o corpo produz cetonas por meio da quebra de gorduras no fígado, sendo essa dieta chamada de dieta keto (LCHF) que é adequadamente mantida através da remoção de carboidratos.

No entanto, para substituir esses carboidratos e produzir cetonas, e não morrermos de fome, devemos substituir os carboidratos por gorduras e, como os seres humanos evoluíram para se adaptar tão bem a essa situação, cetonas se tornam a principal fonte de energia para nossas atividades. Isto é, muitas vezes referido como sendo, "ceto adaptado”, o indivíduo se adapta a usar cetonas como fonte de combustível, como é o caso da prática de uma corrida matinal sem comer o desjejum, por exemplo.

Neste estado ceto adaptado, posso atestar pessoalmente o fato de ser muito fácil pular o desjejum, realizando um treino de 3, 4 ou mesmo 5 h sem carboidratos e ainda ficar bem, mesmo mantendo uma boa intensidade.

O problema de tudo isso é que temos sido doutrinados pela ciência do esporte e da investigação médica a fazer uso dos carboidratos como fonte principal de combustível para os atletas, e muitos atletas demonstraram claramente (mas muitas vezes não tornaram esses fatos públicos) que este não é o único caminho. O fato de existirem atualmente muitos atletas adotando uma dieta LCHF é prova de que um atleta de resistência, em particular, tem a capacidade de executar bem longas distâncias e longos períodos de tempo - e em uma alta intensidade. Não há nenhuma maneira de Mark Allen ter alcançado o que ele fez, ao bater Dave Scott, sem trabalhar em uma alta intensidade.

E então voltando ao comentário de abertura: Há algo de positivo na dieta LCHF / cetogênica para atletas de resistência ? Muito provavelmente, desde que individualizada para cada atleta.
Há um número crescente de estudos científicos apoiando a dieta cetogênica LCHF para o desempenho atlético e, de forma muito significativa para a 'cura' de muitos dos problemas de saúde da atualidade, tais como diabetes e até mesmo câncer.

Para quem estiver interessado, pode ler os excelentes livros "A arte e a ciência da performance com baixo carboidratos” (The Art and Science of low carbohydrate performance) por Dr. J Volek e do Dr. S Phinney e mais recentemente, "Que gordura? Performance Esportiva: magro, melhor condicionado, mais rápido com dieta baixa em carboidrato e alta em gordura saudável" (What the Fat? Sports Performance: Leaner, Fitter, Faster on low carb/healthy fat) por G Schofield, C Zinn e C Rodger, ou entre em contato com Martin para mais informações sobre como adotar um estilo de vida mais saudável.

>>> Tradução feita pela Estagiária 449 Mayra Bespalhok

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TECLA SAP é uma Atividade de Estágio em que os estagiários traduzem uma reportagem sob a supervisão do nutricionista.

O objetivo é que os estagiários tenham contato com assuntos em inglês da área de nutrição esportiva numa linguagem direcionada ao público em geral.

Desde 2011 a 449 é Ponto de Estágio Curricular para os alunos do 8º Semestre do Curso de Nutrição da Universidade de Brasília.


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449 em Ação!
Clientes 449 Rosinha Baptista e Viça Saraiva

2° lugar geral amador feminino e masculino no Challenge Cerrado.



No feminino amador também tivemos
Roberta Coelho (3ª amadora geral) e
Flávia Pedreira (4ª geral amadora)

Parabéns a todos que competiram nesse fim de semana!


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Essa oportunidade que o CHALLENGE BRASIL proporciona aos atletas é 10! Atravessar a linha de chegada com a família!

Infelizmente há alguns anos o IRONMAN não permite isso.

Nada melhor que compartilhar esse momento de alegria com as pessoas que sentem a ausência dos atletas, principalmente
nos treinos longos dos finais de semana.


Quem nunca foi treinar e deixou em casa alguém que
sentiu sua falta?




Cliente 449 Viça Saraiva


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Felipe é coach de Crossfit e trabalha com Liberação Miofascial.
Atende na 449 às Quintas-feiras
(8:00 às 12:00 e 14:00 às 21:00)


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Atividade Física + 449 = \o/\o/\o/\o/






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