2016 | 10 de agosto
> A ligação surpreendente entre consumo de gordura e depressão


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Matéria publicada no site www.runnersworld.com em 12 de Maio de 2016.

The Surprising Link Between Fat Consumption and Depression
By Stephanie Eckelcamp

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A ligação surpreendente entre o consumo de gordura e depressão

Mudanças extremas na dieta podem ter graves repercussões sobre a mente assim como no corpo

Até recentemente, fomos informados a evitar gordura e colesterol para proteger nossos corações - comer muito, dizem os especialistas, aumentaria o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e morte precoce. Mas em vez de melhorar a nossa saúde, poderia o dogma de que "gordura é ruim" dos anos 90 e início de 2000 ser a culpa parcial para o aumento na depressão e suicídio entre os americanos?

Isso pode causar um sobressalto, mas uma nova e atraente meta-análise no Journal of Psychiatry & Neuroscience faz você questionar. Constatou-se que os baixos níveis de colesterol no sangue- potencialmente causado por uma gordura inadequada na dieta- foram associados a um maior risco de ser profundamente deprimido ou suicida. Na verdade, as pessoas com níveis mais baixos de colesterol tinham 112% maior risco de pensamentos suicidas.

Mas por quê? Uma teoria: Porque o cérebro é 60% gordura e cerca de 25% do colesterol do seu corpo é encontrado lá, e o cérebro não pode funcionar de forma ótima sem níveis suficientes destes nutrientes. De fato, alguns estudos individuais mostram que um colesterol muito baixo prejudica a sua capacidade de sintetizar de forma eficaz neurotransmissores de transporte como a serotonina para o aumento de humor.

E o que isso tem a ver com a corrida? Bem, você pode estar ciente de como o exercício protege o cérebro da depressão, mas como qualquer doença, doença mental não é para se levar despreocupadamente. Para aqueles corredores que usam exercícios e dieta para perder peso, (ou chegar mais rápido), pode ser tentador cortar a gordura completamente. Mas isso pode ter consequências perigosas.

Isso não significa que você precisa começar a comer hambúrgueres, batatas fritas, e barras de manteiga. Em vez disso, concentrar-se nas gorduras certas em quantidades razoáveis poderia oferecer benefício para a saúde mental.
"A gordura deve responder por cerca de 25 a 35% do seu total de calorias diárias - 55 a 78 g em uma dieta de 2.000 calorias por dia," diz Frances Largeman-Roth, RDN, nutricionista e autor de Eating in Color, que não é associado a este estudo.

Que gorduras são melhores? "Ômega-3 é altamente concentrado no cérebro e associado com aumento dos níveis de colesterol ‘bom’, o HDL" disse Largeman-Roth. "Além disso, a deficiência de ômega-3 em adultos, na verdade, tem sido associada a alterações de humor e depressão."

Boas fontes incluem peixes gordos como o atum branco, salmão, arenque, sardinha e bacalhau; carnes de animais alimentados com capim; ovos caipiras; chia, sementes de linho e cânhamo. (Experimente o óleo de linhaça em um smoothie.)

Os alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas, tais como abacate, amêndoas, e azeite de oliva também são indicados - eles já foram ligados ao aumento dos níveis de HDL, bem como melhoria da função cognitiva. As gorduras saturadas e gorduras trans, por outro lado, têm sido associados com um maior risco de depressão.

Mas comer mais gorduras de alta qualidade não é a chave da felicidade para todos, dizem os especialistas. O colesterol muito baixo, bem como a depressão, também poderia estar associado a uma série de fatores, tais como uma doença de base, outra deficiência de nutrientes, certos medicamentos, ou uma resistência genética ao colesterol dietético. Portanto, o seu caso individual não será necessariamente curado com mudanças na dieta por si só.

>>> Ponto de Partida: Se você está se sentindo deprimido, definitivamente não evite fontes saudáveis de gordura, mas também não se esqueça de trabalhar com o seu médico para ver se podem haver fatores subjacentes em jogo.

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TECLA SAP é uma Atividade de Estágio em que os estagiários traduzem uma reportagem sob a supervisão do nutricionista.

O objetivo é que os estagiários tenham contato com assuntos em inglês da área de nutrição esportiva numa linguagem direcionada ao público em geral.

Desde 2011 a 449 é Ponto de Estágio Curricular para os alunos do 8º Semestre do Curso de Nutrição da Universidade de Brasília

Estagiárias 1º Semestre 2016: Gabriela Sousa e Rosana Lima



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